phedé- alexandre cabanel |
Numa
outrora morrerei
Agora,
demasiada tristeza.
Ei
de provar! Dentro de teu âmago
A
mais pura sutileza do estrago
Trago
em mim um nó garganta adentro
Dentro
de uma taça, uma tempestade de rancores
Dentro
de ti, melhor morrer!
Exaltando
um breve equivoco de amantes
Parafraseando
uma usura de dialetos brutos
Até
onde vai tua frieza, morrerei assim
Uma
jovem, velha, desguarnecida
Maika
R.
Quão subjetivo o pensamento, a construção cognitiva diária, que relaciona tudo de novo, diferente, que vemos, e tranforma, retransforma tudo novamente. Pois bem, ao ler teu poema, que inclusive é dos meus favoritos entre os teus, relembro cenas de uma leitura, de uma moça, triste ao olhar-se no espelho, passado alguns anos de sua vida desprovida de libido, e é consumida por uma suma tristeza de achar-se usufruída mais pelo tempo que por outrens à própria espécie. Enfim, um prazer para mim, tanto ler vosso poema despertador, inspirador, quanto relembrar saborosa leitura instrutiva.
ResponderExcluirUm carinhoso Abraço.