sábado, 28 de dezembro de 2013

A ilusão de um Artista

F. Khalo


A ilusão de um artista
É banhar-se na mesma água
Servir-se de uma podridão gloriosa
Vida servia e ponderosa

A ilusão de um artista
É borrar-se de um batom vermelho sangue
É chorar pelo copo quase cheio
Pronto a transbordar

Ilusão quase mortífera de um artista
é deitar-se e chorar
É viver e não provar
É depender da religião do amar

É ver a morte e não degustar
É chorar. latir e curvar
E mesmo assim não apanhar

M.Rosseau- Minhas cannabis da vida....



domingo, 2 de junho de 2013

Ojos Negros Mexicanos



Negros, tus ojos mexicanos
Perlas en oscuro, las mas caras
Perlas eres tu, aun que negras
Encantan hasta la luz que camina
Del sol hasta tu ventana

Tropezando com tu gente
Com tus Dolores
Donde las extrañas, donde no las buscas
Buscame, pues mentir es tropezar en la verdade
Deseo mentiras, deseo las perlas

Tus ojos negros mexicanos
Nunca me has mentido



Dedicado al hombre que siempre me habla com las vozes de los angeles, y me come los ojos como los cuervos....

M.Rosseau









terça-feira, 28 de maio de 2013

Isobel







Com as mãos em minha face
O herdeiro exaltou a ira
A ira de um duque mal licenciado
Disse-vos que seria a flor mais amigável

No entanto, fui cortejada
Pela faca mais cortante
Sim, serei eu Isobel
Aquela que penumbra teu choro

Sem regressar a mim
Diz-me para fugir de onde nunca estive
Teu coração sem mágoa, rubor
Duque de face plebeia

Faz-me de rancor, rancor
Uma lua se foi, outras retornaram
E assim a minha lua cresce
Nascerá um filho da matéria


M. Rosseau




sexta-feira, 24 de maio de 2013

Montiel





Jean_Jacques_Henner_-_Solitude


Ouço opera
Ouço o sonido da escrita
Ouço o pincel deslizar
Ouço Montiel em La bien pagá

Ouço os gemidos dolorosos de La Lupe
Ouço o punhal cravar meu peito
Ouço nada, tudo...Quase nada
Ouço minha mente, minto e omito

Ouço o ouvir do silêncio
Ouço as vibrações
Ouço o não querer, até o mau querer
Ouço o tolo perder pela esperteza

M.Rosseau

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Venezuela





Adolph W. Borguera

Venezuela

Assim viria a ser nossos corpos
Distantes anos luzes um do outro
Assim fui eu, a deixar os vestígios
Rastros de sonhos e outrora um março ausente

Em minhas labutas tua voz me movia
Assim eu te esperava
Uma índia envenenada por teu fanatismo

E me parece que as dores nem Deus ouvia
E se quer que pense que a tua voz seja o tufão do vento
Digo que o que me toca é muito mais lento
Lutei tanto, e morri onde não deveria

Morri onde tu nunca ousasse enterrar os pés
Morri dentro de mim mesma
Com a morte mais egoísta do mundo
A morte que de longe me parecia uma nova vida

Maika R.

quinta-feira, 21 de março de 2013

El lado oscuro de la luna

William-Adolphe_Bouguereau_(1825-1905)
Y va a ser así, ya que nunca la luna reveló mi otro lado
Solo iluminó la escencia que oscura borra mi imagen
Imagen esta, habla más que muestra sus cosas
y se va la vida en aquello, en vez de disfrutar de las moralejas

Quiero de ti, solo de ti no busca cualquiera
Quiero que me busques donde sabes que no estoy
No olvides, dos oidos y una boca
y reconocerme tu a mi , como, sabras quien soy,
Sentirás mi voz decir tu delicia de nombre

Nombre que tanto necesito decir
Asi como necesito del aire...cosas olvidadas
Que yo estoy para que recuerdes, no olvides
El viento susurrará nuestra escencia

Y el dia que yo muera, las horas van o no volverán más
Permaneceran quietas, llena de satisfacción
Pero, Yo no lloro com las manos en la cara
llorar, si ahora solo seremos invadidos por tus sonrisas de mañana
y tus encantos nocturnos.


Alexis Honnor y Maika R.










quarta-feira, 20 de março de 2013

Dióxidos de pura infâmia


Bouguereau_William_Adolphe-Italian_Woman_with_Tambourine


 Afogando-a, assim minha língua agoniza
Salivando ácidos e descasos
Protagonizando o ultimo ato
A cena da morte, delgado

Assim ensinando a blasfemar
Dióxidos de pura infâmia
Enferma vísceras protagonistas
Aplausos, servindo e quitando

Curvando-se ao sofrimento alheio
Ato e estima, inutilidade
Ventanas, caindo a esmos
Só por uma pedra, lança-a

Maika R.