caravaggio_Merize |
E não lavarei mais o chão
que com bromas da terra sujaste-me a firmeza
Não arderei mais em silêncio
por que meus poemas me rendem paciência
A qual excomungava e
jogava fora sem ardor e pressa de voltar ao lugar
Aprenderá a rezar aos
deuses pendentes do acaso
Usará tampões em suas audições,
e irá de ser o que ouvirá aturdido
Em breves melodias de
ventanias
Verás meu olhar ao
norte, sem norte pra caminhar
E não mais sentirá a
febre dos meus beijos
Encaleço os males de
minha alma
Para que numa recaída ela
esteja mais forte
Suportando misérias e
emaranhado de roubos
Roubas sem dó desta
febril alma que te devora
Maika R.
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