sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Musa




Gustave Courbet





Bastam-se palavras para que ela caia em seu leito
Assim, quase sendo levada pelo desdobramento
Musa, eis de ser minha vida e minha morte!
Infame, essas palavras que a fizeram cair

Caia dentro dele, o coma!
Tenha em sua vagina a ardência de uma planta carnívora
Decline de teu próprio convite
Evites, os anseios e resquícios de adivinho

Seja a indomável, recaindo sobre ti, palavras
Seja a pressão de sangue que brota do pênis
Imaculada beleza, divina e sadista
Seja de ti, tua própria dona


Seja de ti tuas próprias palavras
Erga-se rente à imaculada
Seja esplendorosa
Não caia em falsas palavras

Maika R.

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