sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

lacônico






17 Il giardino delle esperidi olio su tavola 70x50

 E assim as sensações de carne podre se banham com minha presença
Algo sujo, uma voracidade de rumores de obediência.
Afogam as asas do acaso, perfurando o estado enfermo de minha alma
Coração sem pulsa, pulsa demais, morreria em agonia

A origem do caos alheio e receio de plantas mal adoradas
Com cheiros e pólens dos carniceiros, as comem e as desmancham
Uma chuva de néctar! Ei de banhar nosso vértice
E os quadrupedes de longas pernas, riam em descrença da falsidade

Como um amor rompido causa vaidade
Como mamíferos em busca da saciedade
Como se origina a urina verde do mundo
Como se pode amar em sua própria desonra

Assim defino-te, assim indefinível, sem causa ou meio
Assim em um teatro te comparo como o poeta
Que de tudo compara
Mas, apenas falar, chora, escreve e morre,

Mas, ao final com todo seu drama, vai embora!

Maika R.

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