GUIDO RENI, Ateliê de
Bolonha, 1575 -1642
Óleo sobre tela, 113 X 91cm., 1625 -1640
Acervo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand MASP
Acervo do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand MASP
E na cozinha fui- me alimentar
O alimento podre da dor
A dor que dói no estômago, e digo-te não é
fome
Formigas fazem seus tuneis e levam o
alimento da rainha
Meu ser virou colônia de reprodução
canibal
Eles me comem, comem e me sugam
E agora não mais o farão
Pus-me em meu lugar e caminhei em direção
a uma árvore imaginária
Mas a faca cravada nela era bem real para mim
Pus-me a chorar com as mãos no rosto
O rosto que me denunciava aflita
Agarrei firme a faca e disse a minha
melhor amiga que me tirasse de tal tormento
Erguendo meu punho, a sombra da árvore não
me cobria
Porém meu sangue cobrira minha pele
Um alvo, uma vida, uma despedida
As formigas não mais alimentavam a rainha
Pois agora o tigre vinha buscar-me
Quando o tigre branco montou em mim
Nem tinha forças pra detê-lo
As forças eram os movimentos repetitivos
Que me faziam gritar por dentro
E o felino branco sempre estava indiferente
Mais parecia que não tinha dó pela sua
vitima, que viria a amar sua morte
Maika Rosseau
Woow...mt bom jess,mt bom msm...nota 1000 pra ti"
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