Dinno Valls
Sinto tua ausência
estupenda em mim
Pois, sei que de ti já não
receberei nada mais
Além do mundo iluso que me
deixas-te
Deste amor ambíguo e
imaginário
Queria ver se teu peito
late
Se teu estômago dói
Se teu corpo alguma vez
clamou pelo meu
Assim como todas as noites
retrocedo em mim mesmo
Digo-te que passo noites
em claro
Declarando minha
abstinência como crime
Me enveneno com tragos e
tragos
Na esperança de em algum
delírio te ver novamente
Em meu ar hilário,
distinto
Acorrento-me diante de
tamanha estupidez
Penso comigo, no auge de
meu ser
Como fui em um delírio querer
a ti
Chega a doer a incerteza
de não mais te ver
Devias vir, ver como uma
jovem encarna a tragédia
Da forma como os loucos
tratam suas loucuras
Como o poeta que tudo
compara e de tudo duvida
M.Rosseau
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