quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Mindre






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Mãos atacando seu fôlego
Olhos explodidos de medo, olhos explodindo de anseio
Sátiras de melancolia, exalando seu último sopro
Folga de si mesmo, amor nebuloso

Imaginário, ciente entorpece seu alento
Agonizando em plena planta morta
Estira sua mão em sinal de salvação
Sinta o fim, o limite do chão

Estique sua feição e mostre seu amor
Mostre seu carinho explodindo sua laringe
Mostre e tire dela toda dor
Mate-a, sendo dela, um bom feitor

Estranha grandeza esta que explode e estima
Amantes cruéis e mórbidos
Amam a dor do amado
E os clamam e íntima

Num amor declarado, deseja ver seu interior
Numa súplica por sentido, deseja sua alma
O vento cobre seus sussurros
E em meio à discórdia, ele a arreta

Maika R.

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