O
corpo dói
A
carne estremece e chora
A
tristeza que antecede a injúria
É
a previa de uma visão já edificada
O
céu mostra nossa desgraça
E
em meu quintal vejo meu corpo flutuante
Como
poderia o vento me levar
Se
ainda tenho peso e as gramas ainda não se foram
Desperto
dentre as noites solitárias-
Cheias
de silêncios vibrantes
E
nesse negro silencio minha mente ferve
Existe
alguém dentro de mim que grita
A
besta fala em outro idioma, a compreendo
Ela
diz que o céu caíra e eu não mais sentirei dor
Quando
encher os pulmões não sentirei dor
E
ao esvazia-los sentirei a inercia que busco
M.Rosseau
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