Alfred_Guillou_-
Não
há dor que seja eterna
Nem
eterna tua ausência
Já
te disse- te quero com insistência
Porém,
igualmente me torno ausente
Te
quero ao meu modo, aqui entre fios
Superei-me
ao assumir minha fraqueza
Apesar
de todos os males que o romance me dera
O
mais sensato é manter-me fora de teu alcance
Não
quero renovar-me a memoria
Quero
eu que ela permaneça retroativa
Assim
durante meus delírios
Te
terei por miragens
Blindo-me
de uma indiferença estupenda
Mas,
meus olhos ficam cegos diante –
De
alguma possibilidade de ver-te
Meu
coração se torna um cachorro medroso
M.Rosseau
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