sábado, 28 de maio de 2016

XXIII





pintura-ivan guayasamin




Há mentiras cruéis, dessas que matam ou fazem morrer
Há uma distância entre o amor e o ser amado
Há quem diga que o ar é imaginário
E ainda há aqueles incrédulos ao ver

Aqueles que como aranhas escalam
E como aves baleadas caem
Aqueles que ainda ao chão tentam rastejar-se
Dentro daquela imensidão e de pensamentos de arrependimentos

Aqueles que olham a morte com gosto
Jamais morreram pelo perdão
Suas mortes serão todas em vão
E o arrependimento de outrora

Será a tampa do caixão!


M.Rosseau

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