sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

XXII




Dino valls



Eis de repor tua própria grandeza
Sem se perder no labirinto dos enganos
Seguindo a linha de quem sente
Sinta mais do que pode teu próprio nariz

E ainda com teus pés calejados
Caminhe em suas pontas
Doerá menos e o caminho ainda que pareça largo
Será pequeno

Olhe sem medo pra raiva que te consome
Ainda homem o dever será teu
De erguer a selva carnívora
E mostrará que ainda sem carne se pode viver

Sabendo a pedra que jogas
Sabendo da mesma que recebes tu
Caminharas em reto nas travessas alheias
E teu eu nunca será alheio, será teu!

M.Rosseau

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