Algo para te ferir, somente uma lança
Aquela que invade o ventre
A que acerta e erra no ser majestoso
Sem cortes, que dor sente?
Seria o mesmo aperto peito adentro
O nó que nunca enxerga
O mesmo nó que cega
O suor no tato já ardente no olfato
Anfitrião dos toques leves
Dos dedos agulha
Que envolvente na gastura
Que faz do escravo serpente
O amor feito borbulhas
Gruda como muco nas paredes inimigas
E acima da cintura de tua amiga
Arderemos nela a mais pura brasa
M.Rosseau
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